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Cientistas de todo o mundo apelam à proteção da investigação sobre uma das maiores ameaças no curto prazo da humanidade – a Desinformação 

Por ocasião do Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, mais de 150 pesquisadores e organizações, de 41 países, incluindo o Wiki Movimento Brasil, alertam contra as ameaças e barreiras enfrentadas por aqueles que estudam a integridade da informação.

Numa altura crucial para compreender o impacto da comunicação em rede nas nossas sociedades, a investigação sobre a desinformação está em perigo.

No dia 14 de agosto, pesquisadores de todo o mundo despediram-se do Crowdtangle – a ferramenta de monitorização de redes sociais detida pela Meta. A decisão de encerrar a plataforma número um utilizada para monitorizar a desinformação, num ano de eleições marcantes, apenas para apresentar a sua ferramenta alternativa, a Meta Content Library e a sua API, foi recebida com uma avalanche de críticas.

Se, como sugere o relatório do Fórum Económico Mundial sobre os riscos globais em 2024, a desinformação é uma das maiores ameaças a curto prazo para a humanidade, a nossa capacidade colectiva de compreender como se propaga e tem impacto na nossa sociedade é crucial. Tal como não impediríamos a investigação científica sobre a propagação de vírus e doenças, nem sobre os ecossistemas naturais ou outras temáticas de igual importância tratadas pelas ciências históricas e sociais, a investigação sobre a desinformação deve poder ser efectuada sem entraves e com acesso às informações necessárias para compreender a sua complexidade. Compreender a economia política da desinformação, bem como as suas dimensões tecnológicas, é também uma questão de saúde pública, de resiliência democrática e de segurança nacional..

Ao afetar diretamente a capacidade da comunidade de investigação para abrir as caixas negras das redes sociais, esta decisão radical irá também, por sua vez, dificultar a compreensão pública da forma como a tecnologia afecta a democracia. O escrutínio do interesse público é também essencial para a próxima geração tecnológica, nomeadamente para os maiores sistemas de IA do mundo, que são igualmente software proprietário e opacos. A comunidade científica já está a apelar às empresas de IA para que aprendam com os erros das redes sociais e garantam a proteção da investigação de boa fé. A solução depende de vários responsáveis e a comunidade científica mundial, a sociedade civil, as instituições públicas e as filantrópicas devem unir-se para promover e proteger de forma significativa a investigação de interesse público sobre a informação e a democracia.  

O custo da integridade

A necessidade de passos na direção certa no que respeita ao acesso aos dados são apenas uma pequena amostra das crescentes pressões e ameaças enfrentadas pelos investigadores que exploram a desinformação online durante este período crítico. Nos seus esforços para melhor compreender e combater a desinformação e os seus distribuidores, os investigadores são ironicamente visados pelos próprios actores que a sua investigação procura expor e responsabilizar.

Recentemente, o Observatório da Internet de Stanford enfrentou uma pressão política crescente e arrisca-se a fechar na véspera de uma importante eleição. O Observatório recolhe, analisa e partilha evidências relacionadas com a desinformação eleitoral. Outros centros de investigação americanos e brasileiros registaram desenvolvimentos semelhantes, debatendo-se com processos judiciais e audiências em orgãos legislativos, sendo os investigadores alegadamente alvo de proponentes de teorias da conspiração e de campanhas de assédio online. As tácticas de intimidação também emanam das empresas, como o exemplo recente do processo falhado da X contra um grupo de reflexão contra o ódio nos EUA

Em vez de deixar que as instituições e os investigadores individuais respondam sozinhos a esta  crescente pressão, a comunidade académica deve unir forças coletivamente para criar uma plataforma para defender os investigadores e a integridade da investigação.  

Escassez de provas e weaponization  

Embora as perturbações digitais dos processos democráticos sejam cada vez mais reconhecidas, a verdadeira dimensão dos seus efeitos na opinião e nas decisões continua a ser debatida. Uma meta-investigação global em curso do Observatório da Informação e da Democracia mostra que existe pouco consenso científico sobre os efeitos da desinformação no comportamento dos eleitores ou sobre a causalidade entre as câmaras de eco online e a polarização política. Um meta-estudo global realizado pelo Observatório da Informação e da Democracia mostra que não existe consenso científico sobre os efeitos da desinformação no comportamento dos eleitores ou sobre a causalidade entre as câmaras de eco em linha e a polarização política.

A investigação académica também estabelece que as pessoas tendem a sobrestimar a sua capacidade de detetar a desinformação e que a verificação de fatos e a literacia mediática são ferramentas cruciais, mas não são uma solução milagrosa para o caos informativo. É necessária mais investigação para avaliar e recolher mais provas empíricas – daí a urgência de proteger a integridade da investigação neste domínio. 

Consenso científico e confiança 

Estas lacunas e dissensos na investigação são condicionados pela escassez de dados online, pelo acesso limitado a dados proprietários para a investigação de interesse público e pelos baixos níveis de conhecimento e confiança do público na investigação digital, tal como referido pela Coligação para a Investigação Tecnológica Independente, bem como pela Fundação Mozilla e pela ‘National Conference on Citizenship’.c

A inteligência artificial e outras disciplinas estão cada vez mais representadas neste domínio de investigação. Esperamos ver um investimento semelhante em questões extremamente importantes e negligenciadas, como o acesso aos dados, a autenticação, o open source e a literacia mediática, para garantir um estado da arte científico mais equilibrado. 

A evolução da política europeia fez esforços notáveis e inspiradores para conceder aos investigadores um maior acesso aos dados ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais (DSA). No entanto, uma transparência significativa das plataformas por parte das empresas dependerá em grande medida da sua implementação e aplicação. E a ascensão de partidos políticos populistas em todo o mundo não é um bom sinal para a integridade da informação ou para garantir a segurança dos investigadores.

Gatekeepers  da integridade da investigação sobre informação e da democracia

Num ano com mais de 70 eleições importantes, a necessidade de os investigadores conduzirem de forma abrangente a investigação de interesse público sobre a desordem da informação nunca foi tão grande. E é concomitante com o desafio da criação de confiança pública na informação.

O simples fato de reconhecer a questão não é suficiente. Tem de existir um quadro claro para capacitar e proteger os pesquisadores que trabalham no domínio da informação e da democracia e garantir que podem continuar o seu trabalho de forma segura e independente, livres de repercussões financeiras ou de desgastes emocionais.  

Com esta convicção, o Observatório Internacional da Informação e da Democracia, representando uma comunidade de mais de 300 organizações de investigação e académicos de todo o mundo, juntamente com os 130 signatários abaixo indicados, apela aos governos e às instituições internacionais para que desenvolvam um roteiro ambicioso para salvaguardar a integridade da investigação na era digital.

  1. Rosemary Ajayi, Founder, Digital Africa Research and Safety Lab (DigiAfricaLab), Reino Unido.
  2. Sacha Altay, Investigador Pós-doc , University of Zurich, Suiça. 
  3. Michelle A. Amazeen, Professora Associada  de Mass Communication, Boston University, EUA.
  4. Ian A. Anderson, Investigador Pós-doc, Caltech, EUA.
  5. Natalia Aruguete. Universidad Nacional de Quilmes. Argentina.
  6. Homa Azodi, Candidato a Mestre em International Studies, University of Montreal, Canadá.
  7. Romain Badouard, Professor Associado, Université Paris-Panthéon-Assas, França.
  8. Dylan K. Baker, Investigador em Engenharia, Distributed AI Research Institute (DAIR), EUA.
  9. Emma Beauxis-Aussalet, Professora Assistente em Ethical Computing, Vrije Universiteit Amsterdam, Gestor de Laboratório no, Civic AI Lab, Holanda.
  10. Anja Bechmann, Professora e directora do DATALAB, Aarhus University, Dinamarca.
  11. Nouha Belaid, Doutorada em media and communication, Tunísia.
  12. José Luis Benítez, Investigaro e Consultor de media, El Salvador.
  13. Kalina Bontcheva, University of Sheffield, Reino Unido.
  14. Habmo Birwe, Investigador Associado, World Bank, Camarões.
  15. Constance Bommelaer de Leusse, AI and Society Institute, and university of SciencesPo, França.
  16. Danielle Borges, Investigador Associado at the Centre for Media Pluralism and Media Freedom, European University Institute, Itália.
  17. Iris Boyer, Diretora do the International Observatory on Information and Democracy, França
  18. Emma L. Briant, Professora Associada de  News and Political Communication, Monash University, Austrália.
  19. Gerald Bronner, Professor de Sociologia, Sorbonne University, França.
  20. Sally Broughton Micova, Professora Associada em Communications Policy & Politics, University of East Anglia, Reino Unido.
  21. Florian Cafiero,Investigador em AI for the Humanities and Social Sciences, Université Paris Sciences et Lettres (PSL), Paris, França.
  22. Gustavo Cardoso, Professor do Iscte-IUL, Diretor do CIES MediaLab, Portugal.
  23. Roberta Carlini, Professora Assistente  no Centre for Media Pluralism and Media Freedom, European University Institute, Itália.
  24. Marta Cantero Gamito, Professora de IT Law, University of Tartu; Research Fellow, European University Institute, Finlândia. 
  25. Raja Chatila, Professor Emeritus, Institute of Intelligent Systems and Robotics, Sorbonne University, Paris, França.
  26. David Chavalarias, Diretor Investigação at  CNRS, França.
  27. John Cook, Senior Investiagador Associado, Melbourne Centre for Behaviour Change, University of Melbourne, Austrália.
  28. Laurent Cordonier, Diretor Investigação Fondation Descartes, França; Investigador Associado, Sorbonne University – CNRS (GEMASS, UMR 8598), França.
  29. Julián D. Cortés, Universidad del Rosario, Colômbia.
  30. Nick Couldry, Professor de Media, Communications and Social Theory, LSE, Reino Unido.
  31. Eileen Culloty, Professora Assistente de Media and Communication, Dublin City University, Irlanda.
  32. Francis P. Crawley, Diretor executivo, Good Clinical Practice Alliance – Europe (GCPA) & Diretor Executivo, Strategic Initiative for Developing Capacity in Ethical Review (SIDCER); Leuven, Bélgica.
  33. Claes de Vreese, University of Amsterdam, Holanda. 
  34. Laurence Dierickx,  Investigador Pós-doc, University of Bergen, Teacher Université Libre de Bruxelles, Bélgica.
  35. Lucina Di Meco, Co-fundadora, #ShePersisted, EUA.
  36. Flavia Durach, Professora Associada, National University of Political Studies and Public Administration, Roménia; Relatora, International Observatory for Information and Democracy – Forum on Information and Democracy, França. 
  37. Julia Ebner, Diretora do Violent Extremism Lab no Centre for the Study of Social Cohesion, University of Oxford, e Investigadora Pós-doc no Calleva Centre for Evolution and Human Science, University of Oxford, Reino Unido.
  38. Ullrich Ecker, Professor, University of Western Australia, Austrália.
  39. Galen Englund, Diretor da Extremism and Gaming Research Network, Reino Unido.
  40. Óscar Espiritusanto,  Professor de journalismo na  Universidad Carlos III Madrid e Diretor  do Departmento de Inovacion Educational na Fundacion  Cibervoluntarios, Espanha. 
  41. Marc Faddoul, Diretor, AI Forensics, França.
  42. Julien Falgas, Professor-Investigador, Université de Lorraine, França.
  43. Carmen Beatriz Fernández, Investigadora e Consultora  DatastrategIA Consult, Bilbao, Espanha
  44. Agustín Ferrari Braun, Investigador PhD, University of Amsterdam (Media Studies & Institute for Information Law), Holanda. 
  45. Terry Flew, Professor de Digital Communication and Culture, The University of Sydney, Austrália.
  46. Divina Frau-Meigs, Professora Emerita, Université Sorbonne Nouvelle, UNESCO Chair Savoir Devenir, França.
  47. Olivier de Frouville, Professor deDireito Internacional ,Paris-Panthéon-Assas University, Director of the Paris Human Rights Center, França.
  48. Jean-Gabriel Ganascia, Professora Emerita, Sorbonne University, Investigador  LIP6 (computer science laboratory of Sorbonne University, Paris, França.
  49. Leanna Garfield, Gestora do Social Media Safety Program, GLAAD, EUA.
  50. Martin Gibert, Center for research in ethics, University of Montreal, Canadá. 
  51. Anna Gibson, Associada Pós-doc emComparative Media Studies/Writing, MIT, EUA.
  52. Fabio Giglietto, University of Urbino, Itália.
  53. Priscila Gonsales, Investigadora, Universidade de  Campinas, Universidade de Brasília,  University of Bristol (professora visitante), Consultora UNESCO t, Brasil.
  54. Paula Gori, European University Institute, Itália.
  55. Arthur Grimonpont, Diretor de  AI and Global Challenges Desk nosReporters Without Borders (RSF), França.
  56. Rahaf Harfoush, Diretor Executivo, Red Thread Institute of Digital Culture, França.
  57. Pavel Havlicek, Investigador convidado, Association for International Affairs (AMO) em Praga, República Checa.
  58. Francisco Herrera, Professor de AI, Universidade de Granada, Espanha.
  59. Ralph Hertwig, Diretor, Max Planck Institute for Human Development, Alemanha.
  60. Jeanette Hofmann, Professora de Internet Politics, Freie Universität Berlin, Alemanha.
  61. C. Ann Hollifield,Professora Emerita, University of Georgia, EUA.
  62. Minna Aslama Horowitz, Investigadora, University of Helsinki / EDMO-NORDIS, Finlândia.
  63. Matthew Hornsey, Net Zero Observatory, University of Queensland, Austrália.
  64. Philippe Huneman, Investigador DiretorCNRS, Institut d’Histoire et de Philosophie des Sciences et des Techniques, Paris Sorbonne, França.
  65. Poncelet Ileleji, CEO – Jokkolabs Banjul, Gãmbia.
  66. Wendpanga Rodrigue Kabore, PhD em Information and Communication Sciences, Burkina Faso.
  67. Jhalak M. Kakkar, Diretor Executivo, Centre for Communication Governance, Índia.
  68. Waliyu Karimu dit Wally Karim, Professor- Investigador, Université Félix Houphouët-Boigny, Abidjan-Cocody, Costa do Marfim.
  69. Mehdi Khamassi, Diretor Investigador em Ciências Cognitivas , Centre National de la Recherche Scientifique / Sorbonne University, Paris, França.
  70. Ioannis Kompatsiaris, Information Technologies Institute – Centre for Research and Technology Hellas, Grécia.
  71. Sergei Kruk, professor, Riga Stradins University, Letónia.
  72. Arne H. Krumsvik, Professor, Department of Communication, Kristiania University College, Oslo, Noruega.
  73. Anselm Küsters, Diretor do Department of Digitisation / New Technologies at the Centre for European Policy (cep), Berlin, Investigador Associado r no Max Planck Institute for Legal History and Legal Theory, Frankfurt am Main, Investigador no Humboldt University, Berlin, Alemanha.
  74. Salla-Maaria Laaksonen, Investigador Senior e Professor Adjunto, Centre for Consumer Society Research, University of Helsinki, Finlândia.
  75. Stephanie Lamy, Co-fundadora Danaides.org,  International governance, Sciences Po Toulouse, França.
  76. Horacio Larreguy, Professor Associado, ITAM, México.
  77. Théophile Lenoir, Investigador, Universitá Milan, Itália.
  78. Stephan Lewandowsky, Professor, University of Bristol, Reino Unido.
  79. Kevin Limonier, Professor AssociADO, GEODE, université Paris 8, França.
  80. Sonia Livingstone, Professora, Department of Media and Communications, London School of Economics and Political Science, Reino Unido.
  81. Shayne Longpre, Doutorando, Massachusetts Institute of Technology, EUA.
  82. Beatriz Lopes Buarque, Fellow, LSE, Reino Unido.
  83. Deborah Lupton, Professora, Vitalities Lab and Australian Research Council Centre of Excellence for Automated Decision-Making and Society, University of New South Wales (UNSW), Sidney, Austrália.
  84. Ioana Manolescu, Inria senior researcher and professor at Ecole polytechnique, França.
  85. Robin Mansell, Professora Emerita, Media and Communications Dept.  LSE, Reino Unido.
  86. Anna Marchese, Senior Project Officer, Columbia World Projects, Columbia University, EUA.
  87. Michael Markovitz, Diretor, GIBS Media Leadership Think Tank, Gordon Institute of Business Science, África do Sula.
  88. Charlie Martial Ngounou, AfroLeadership, Camarões.
  89. Siddhartha Menon, Senior Writer and Reviewer, Outlier AI / Scale AI, EUA.
  90. Arnaud Mercier, Professor, université Paris Panthéon-Assas, França.
  91. Asma Mhalla, Cientista Político, investigador Associado, EHESS, SciencesPo, França.
  92. Izak Minnaar, African Alliance for Access to Data, África do Sul.
  93. Jozef Michal Mintal, Investigador Associado e Diretor doInstitute for Democracy, Matej Bel University, Eslováquia.
  94. Sasha Moriniere, investigadora, Conspiracy Watch. Especialista em  online hate speech and disinformation. 
  95. Jun Murai, Distinguished Professor, Keio University, Japão.
  96. Richard Ngamita, Investigador Chefe – Threats Civic Tech, Uganda.
  97. Hannu Nieminen, Professor de Media and Communications Policy, University of Helsinki, Finlândia.
  98. Brendan Nyhan, James O. Freedman Presidential Professor, Department of Government, Dartmouth College, EUA.
  99. Immaculate Odwera, Associada Sénior, Responsável pelo Legal team on AI and Technology Stratford Venture Partner, Dover DE, EUA.
  100. Joshua Olufemi, Diretor Executivo, Dataphyte Foundation, Abuja, Nigéria.
  101. Silas B. Owiti, Head of Policy – Berdicom Tech, Quénia .
  102. Symeon Papadopoulos, Centre for Research and Technology Hellas, Grécia.
  103. Olga Papadopoulou, Centre for Research and Technology Hellas, Grécia.
  104. Umut Pajaro Velasquez, investigador Independente , Universidad Nacional de Rosario, Argentina. 
  105. Prof. Pier Luigi Parcu, Diretor do Centre for a Digital Society, Centre for Media Pluralism and Media Freedom, European University Institute, Itália. 
  106. Katie Pentney, Doutoranda em Direito , University of Oxford; Visitante convidada, Centre for Human Rights and Legal Pluralism, Faculty of Law, McGill University, Canadá.
  107. Zrinjka Perusko, Professora e Diretora do Centre for Media and Communication Research, Faculty of Political Science, University of Zagreb, Croácia.
  108. João Alexandre Peschanski, CEO, Wiki Movimento, Brasil.
  109. Angela Phillips, Goldsmiths, University of London, Reino Unido.
  110.  Jo Pierson, Professor of Responsible Digitalisation, School of Social Sciences, Hasselt University & Professor Media & Communication Studies, Vrije Universiteit Brussels, Bélgica.
  111. Alejandro Pisanty, UNAM – Full Professor, UNAM- Universidad Nacional Autónoma de México, Internet Hall of Fame class of 2021, México.
  112. Rob Procter, Warwick University and Alan Turing Institute for Data Science and AI, Reino Unido.
  113. Toby Prike, Lecturer, University of Adelaide, Austrália.
  114. Courtney C. Radsch, PhD, Diretor do Center for Journalism and Liberty at Open Markets Institute, EUA.
  115. Pradipa P. Rasidi, Investigador coordenador, EngageMedia, Indonésia.
  116. Rudy Reichstadt, Autor e Diretor da Conspiracy Watch, França.
  117. Pauline Renaud, Visiting Lecturer, City St George’s, University of London, Reino Unido.
  118. Achim Rettinger, Professor, Computational Linguistics and Digital Humanities, Trier University, Alemanha.
  119. Urbano Reviglio, Research Associate at the Centre for Media Pluralism and Media Freedom, European University Institute, Itália.  
  120. Baptiste Robert, CEO, Predicta Lab, França.
  121. Richard Rogers, Professor of New Media & Digital Culture, Media Studies, University of Amsterdam, Holanda.
  122. Ramón Salaverría, Professor de Journalismo e coordenador do Iberifier, Universidad de Navarra, Espanha.
  123. Rose Marie Santini, Professora Associada , Fundadora e Diretora do Netlab, Univesidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. 
  124. Nina Santos, directora do Alafia Lab e Investigadora no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital do Brasil, , Brasil.
  125. Nikos Sarris, Investigador Sénior, Centre for Research and Technology Hellas (CERTH), Grécia.
  126. Silvia Semenzin, Investigador Pós-doc, Universidad Complutense de Madrid, Espanha.
  127. Sonja Solomun, Professora Assistente, Max Bell School of Public Policy, McGill University, Canadá.
  128. Anastasia Stasenko, Associate Lecturer na Sorbonne-Nouvelle, co-fundadora da  pleias, França .
  129. Sharon Strover, Professora de Journalismo e Media e Co-Directora, Technology & Information Policy Institute, University of Texas at Austin, EUA.
  130.  Alain Strowel, Professor, Law School, UCLouvain, Bélgica.
  131. Peter Suber, Senior Advisor em Open Access, Harvard University, EUA.
  132. Damian Tambini, London School of Economics and Political Science, Reino Unido.
  133. Marlyn Tadros, CEO Diretor Executivo, Digital Democracy Now, EUA.
  134. Kyle Taylor, Visiting Digital Rights Research Fellow, Peace Centre, Tokyo, Japão.
  135. Dhanaraj Thakur, Research Director, Center for Democracy & Technology, EUA.
  136. Scott Timcke, Research ICT Africa, África do Sul.
  137. Benjamin Toff, Professor Associado, University of Minnesota, EUA.
  138. Christoph Trattner, Professor, Diretor, MediaFutures: Research Center for Responsible Media Technology & Innovation, University of Bergen, Noruega
  139.  Gyan P Tripathi, Advogado, Supreme Court of India, Índia.
  140. Henry Tuck, Diretor de Digital Policy, Institute for Strategic Dialogue (ISD), Reino Unido.
  141. ​​Shenja van der Graaf, Center for Digital Inclusion, University of Twente, Holanda.
  142. Jorge Vázquez-Herrero, Professor Associado de Journalismo, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.
  143. Stefaan Verhulst, Co-Fundador do The GovLab (NYC) e The DataTank (Brussels), Professor Investigador do Center for Urban Science and Progress (NYU), EUA.
  144. Karen Vergara, Investigadora na Amaranta ONG, Chile. 
  145.  Suzanne Vergnolle, Professora Associada, Cnam, França.
  146.  Elodie Vialle, Senior Advisor, Digital Safety and Free Expression, Berkman Klein Center Affiliate, Harvard, França. 
  147. Emily Vraga, Professora, University of Minnesota, EUA.
  148. Claire Wardle, Professora Associada, Cornell University, EUA.
  149.  Leon Willems, Senior Advisor em International Partnerships na Free Press Unlimited, Holanda.
  150. Dolly Wong, Membro do IUCN Climate Crisis Commission, Indonésia.
  151. Kate Wright, Professora Associada de Media and Communication, University of Edinburgh e membro do IUCN CEC, CEESP, CCC., Escócia.
  152.  Rufin Zamfir, Diretor do  Programa – Asymmetric Threats Program, GlobalFocus Center, Roménia.
  153. Natalia Zuazo, Diretora da Salto Agency, Consultora UNESCO, Argentina.
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